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em circunstâncias muito duras.
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Se tu o dizes, Grace.
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Mas o melhor que podem,
é o suficientemente bom?
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Eles gostam de ti?
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A Grace já tinha pensado
durante muito tempo.
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Ela sabia que se não dispararam contra
ela quando os gangsters chegaram,
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deveria encarar a sugestão do seu
pai para regressar, para ser
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uma conspiradora com ele e com sua
quadrilha de bandidos e criminosos,
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e não necessitava de
nenhuma caminhada
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para reconsiderar a
sua resposta a isso,
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mesmo quando a diferença entre
as pessoas que conhecia em casa
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e as que conheceu em
Dogville demonstrou ser
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um pouco mais pequena
do que esperava.
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A Grace observou as groselhas,
tão frágeis na suave escuridão.
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Era bom saber que
se não forem maltratadas,
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estarão ali, quando chegar
a Primavera, como sempre,
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e quando chegar o Verão
estarão quase a rebentar
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com uma enorme quantidade
incompreensível de groselhas
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que eram tão boas
para os bolos,
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sobretudo com canela.
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A Grace observou à volta as caras
aterrorizadas por detrás dos vidros
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que a seguiam a cada passo, e sentiu-se
envergonhada por fazer parte desse medo.
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Como poderia odiá-los pelo que era,
no fundo, simplesmente a sua fraqueza?
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Provavelmente faria coisas como
aquelas que lhe fizeram a ela
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se vivesse numa destas casas,
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para medi-los com a sua própria
vara, como dizia o seu pai.
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Não teria feito, com toda a honestidade,
o mesmo que o Chuck,
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a Vera, o Ben, a Sr.ª Henson, o Tom