:52:02
- Aterra! Fá-lo bem, verdade?
- Nossa, é genial.
:52:10
Que bem.
:52:13
- Cala-te.
- A tua mãe tem razão. Fazes muito bem.
:52:18
- É assombroso. Mas vamos embora.
- Sim.
:52:20
- Queria mostrar-lhe o teu talento.
- Mãe!
:52:22
Ó minha pequena! Andando, vão!
:52:24
Vão! Espera um momento.
:52:27
Dá-me um abraço.
:52:29
Quero-te muito.
Estou orgulhosa de ti.
:52:32
- Eu também gosto de ti.
- Divirtam-se.
:52:34
- Obrigado pela ceia.
- Dá-me um abraço tu também.
:52:36
- Mãe, por favor!
- Aceitarei um abraço.
:52:47
- Boa noite. A gente vê-se, Tim.
- Adeus, Tim.
:52:50
Que a paz esteja com vocês.
:52:53
Era a única coisa que gostava de fazer.
:52:55
Fingir que era outra pessoa.
:52:59
Só me oferecem papeis
de gente com incapacidade física.
:53:03
- Não é engraçado.
- Deves aperceber-te que é brincadeira.
:53:07
Se não te ris de ti próprio, a vida
vai parecer-te maior do que é.
:53:11
De que podemos enganar-nos de ti?
:53:15
- Menti outra vez. Tenho epilepsia.
- De que parte nos vamos rir?
:53:24
Tive um ataque no bufete
onde trabalho e disseram-me...
:53:27
que o seu seguro exige
uma cobertura preventiva.
:53:29
- O que é uma cobertura preventiva?
- O casco que trazia.
:53:34
Vamos!
:53:36
Isso é engraçado. Muito engraçado.
:53:38
Sou a única que usa casco
no trabalho...
:53:40
que não apaga incêndios
nem participa em corridas de automóveis.
:53:46
Não posso renunciar.
O seu seguro é incrível.
:53:48
Que podes fazer? Rir.
:53:51
Não digo que não choro.
Mas também me rio.
:53:55
E apercebo-me de que é tolice
levar as coisas a sério.