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Ela largou-te depois de
impingir o nome de Gert à miúda.
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Eu não posso pôr a culpa nela.
Eu impingi o nome Gert à miúda.
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Ela morreu no parto. Por isso...
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- Não, não, não, é como...
- Eu sinto-me como um parvalhão.
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- Não te preocupes com isso.
- Não, ouve, eu estou realmente arrependido.
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Eu não vi o teu filme, por
isso estamos quites. Acredita.
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É precisamente por isto que as pessoas
não conversam nas salas de espera, certo?
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Provavelmente.
Embora deva-te dizer,
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o facto de o tipo que escreveu
"Os pais não compreendem" ser agora pai
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compensa completamente isso.
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Oh, meu.
Não pensávamos, pois não?
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- O quê?
- Compreender.
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Quero dizer, os miúdos hoje em dia.
Meu, eles dominam-nos por completo.
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A minha filha domina-me,
isso posso-te garantir.
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Pois, o do meio, o meu filho?
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Cada vez que saio de casa de manhã
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ele diz,
"Paizinho, quanto é que me amas?"
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Eu escolho sempre algo próximo.
"Amo-te daqui até aquela mesa, pá".
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"Não, tu amas-me até à lua
e de volta até à poeira."
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Isso é óptimo.
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Preciso de muita força
para sair daquela casa.
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Tens sempre tempo para estar
com eles no estúdio, certo?
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Oh, sim. Mas se fosse um tipo esperto
não estaria agora aqui sentado.
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Estaria em casa a brincar na
sujidade com os meus miúdos.
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Mas todos sabemos que não sou
famoso por causa do meu "cérebro".
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É mais porque, sou imensamente giro,
loucamente sexy.
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E sou, tipo,
ridiculamente dotado.
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Mas, meu! Não sou de certeza
o gajo mais talentoso.
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Tu sabes...
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- É muito bom falar contigo.
- Oh, contigo também, meu.
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- Estás fora?
- Estou fora.
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Recomendas estes tipos?
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O único tipo que posso recomendar
é um chamado Arthur Brickman.
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Fora isso, não posso dizer
nada quanto aos outros.
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Espera.
És o Brickman?
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Não. Sou só um tipo que prefere
brincar na sujidade com a sua filha.