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- Maldição, para!
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- O que raio está a fazer?
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- Ok. Se eu aceitar...
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- Nunca se arrependerá.
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- Olha! Ouve-me apenas.
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- Se eu te aceitar
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- Prometo que me vou esforçar tanto...
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- Deus! Isto já é um erro.
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- Ahn! Ahn! Eu estou a ouvir, chefe.
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- Se eu te aceitar,
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não dizes nada, nem me questionas.
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- Não perguntas porquê,
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não dizes nada a não ser, talvez:
"Sim. Frankie".
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- E eu vou tentar esquecer o facto
de seres uma rapariga.
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- É só o que eu peço.
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- E não venhas chorar para cima de
mim se te aleijares.
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- Ok.
- Negócio fechado.
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- Não! Ainda não.
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- Vou ensinar-te a lutar.
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- Então arranjaremos um empresário
e eu vou-me embora.
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- Odeio discutir com o senhor, mas...
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- Não discutas comigo, só aceito se
for assim.
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- Eu ensino-te tudo o que precisas
de saber...
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e depois arrancas e ganhas um milhão
de dólares.
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- Eu não me importo.
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- Se perderes os dentes, eu também não
me importo.
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- Não quero ouvir nem uma hipótese
nem a outra.
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- É assim que tem quer ser.
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- É a única maneira que eu aceito.
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- Ok.
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- Agora...
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uma das coisas que notei no ginásio...
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é que tu nunca mexes os pés.
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- Ficas postrada no chão como
uma estátua.
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- Precisas de mexer os pés.
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- Essa é uma das melhores coisas que
te poderei ensinar.
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- Então... Fazes assim.
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- Dobra os joelhos um pouquinho.
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- Entras numa posição atlética.
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- Faz como se fosses bater em algo.
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- Mexer de que forma, chefe?
- Simplesmente...
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- Bate no saco. Para!
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- O que fiz de errado?
- Ok.
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- Fizeste duas coisas erradas.
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- Primeira: Fizeste uma pergunta
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e segunda: Fizeste outra pergunta.
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- Agora... o que quero que faças...
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- Não é bater forte...
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e sim bater bem.
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- Então... Observa...
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- E conta comigo se quiseres,
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conta um e bate no saco.