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Eu estou a falar contigo.
Tu não estás a ouvir.
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- Não te esqueças das regras.
- Eu estou a ouvir-te.
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E tudo o que estou a ouvir é a mesma
asneira que ouço a cada dois segundos
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em cada interrogatório que faço
a todas as pessoas.
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É uma interessante
abordagem para um polícia.
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Não me deverias estar a tentar
convencer de que
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és meu amigo?
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Colocar-me num falso sentimento de
segurança para que eu confie em ti?
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É difícil seguir o manual quando
tu tens o meu filho, John.
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Manual? O que farias comigo agora?
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O que terias feito há cinco anos?
Terias seguido o manual?
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Partias-me o queixo com uma lanterna?
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Pareces saber muito de mim.
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Eu sei que eras considerado
um polícia destemido.
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Sentes-te mais seguro agora,
que estás sentado atrás de uma mesa?
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- Estou a sentir muitas coisas agora.
- Mas sentes-te vivo, é isso que sentes.
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E é esse o objectivo.
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Podias... ir-me buscar
um copo de água?
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Apreciaria muito isso.
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Foda-se.
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Já que tentaste essa asneira
machista de abrir a porta,
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- Tens mais alguma sugestão?
- Olha quem está a falar.