:25:02
e logo lhe digo se acho
que tem razão ou não.
:25:05
Acho que a ideia da responsabilidade
o tornou impotente.
:25:10
- Impotente?
- Sim.
:25:11
E por isso trabalha nesta velha
esquadra atrás de uma secretária.
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Olhe, estou lesionado, sim?
Por isso estou aqui.
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Tretas! Sente-se culpado da morte
da sua unidade há 8 meses atrás...
:25:19
e por isso é que está aqui.
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Não fiz nada de mal. Uma comissão
investigadora absolveu-me.
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Exacto. Não fez nada de mal.
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Mas você decidiu que fossem pelo
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corredor esquerdo e
não pelo direito...
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que saíssem pela porta da
frente e não pela de detrás.
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E não quer voltar a
tomar decisões dessas.
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Sim. Então? Talvez tenha razão.
Quer uma medalha?
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Assim que agora se refugia
atrás dessa secretária.
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E por detrás do álcool que
tem nessa gaveta...
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e dessas... pastilhas que tem
nessa caixa de fósforos ridícula.
:25:57
Mas continua a ser responsável por
uma vida vá para onde quer que vá, sabe?
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- Deixe-me adivinhar. A minha?
- Sim, a sua.
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Senão começa a cuidar de si, jamais
voltará a ser o polícia que era.
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Ei, Bishop. Escuta.
Escuta, amigo.
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Um porto-riquenho e um negro
num carro. Quem conduz?
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A polícia.
:26:58
Tu matas-me, meu.
Tu matas-me.