Shadow of a Doubt
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:32:34
Tenho boas notícias para ti.
Para onde podemos ir?

:32:48
Recebi um telegrama do Maine
a dizer que estava tudo acabado.

:32:51
Aposto que estás aliviada.
Eu estou.

:32:53
Eu estou aliviada.
:32:55
E tu a tentares pôr o teu tio
fora da cidade...

:32:57
Deve ter pensado que eras doida.
:32:59
Agora que tudo acabou,
não quero falar mais disto.

:33:02
Quero fingir que esta horrível
situação nunca aconteceu.

:33:04
- Não há nada para fingir.
- Aqui estão as luvas da mãe.

:33:08
A mãe e as luvas...
Está sempre a perder coisas.

:33:11
Todas as mães perdem coisas.
Um dia, vai perder-te a ti.

:33:14
As mães não perdem filhas.
Não sabes? Ganham filhos.

:33:18
É verdade, mas ganhar não
é a palavra. Eu, por exemplo.

:33:21
Quem é que quereria
um detective para genro?

:33:23
- O meu pai.
- Achas?

:33:26
Então se fores ter com ele
e disseres:

:33:28
''Pai, vou casar com um detective'',
ele não te deserda?

:33:31
Não teria de ser eu.
Também há a Ann...

:33:33
A Ann quer casar com
um bibliotecário, ela disse-me.

:33:36
Assim, terá sempre
muitos livros à volta dela.

:33:42
O que se passa?
:33:44
Estava a rir-me.
Há muito tempo que não me ria.

:33:47
Gosto de ver-te rir.
:33:50
Também gosto quando não ris,
:33:52
acho que gosto de tudo
o que fazes.

:33:54
Acho que gosto de ti.
:33:56
Fico contente.
Também gosto de ti.

:33:59
É curioso como se conhece alguém
e se gosta dessa pessoa e...


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