1:12:03
Obrigada.
1:12:06
Rezei tanto.
Tinha de concretizar-se.
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Vamos ser uma família muito feliz.
Virei jantar...
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...brincar com os miúdos...
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Nao se preocupe,
nao virei muitas vezes.
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Só ensinarei coisas bonitas
aos miúdos.
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Nao vai casar-se com ele?
1:12:38
Nao, nao vou. Nao posso.
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Entendo...
1:12:43
Esperava um milagre
e ele nao se deu.
1:12:48
Eu tentei, Mel. Queria tanto
que durasse, pelo meu próprio bem.
1:12:54
Mas o Dix nao age
como uma pessoa normal.
1:12:57
Nao se anda por aí em brigas, a bater
com o carro, a torturar o maior amigo.
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Tenho medo dele.
Nao confio nele.
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Nem sei ao certo
se nao matou a Mildred Atkinson.
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Laurel! Está a ir longe de mais!
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Esqueceu-se do que perguntou
quando nos conhecemos?
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Também nao estava certo
e conhecia-o melhor do que ninguém.
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Por que nao pode ser como os outros?
Porquì?
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Como os outros?
Teria gostado dele?
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Sabia que ele era dinamite.
Ás vezes, tem de explodir.
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Tentei levá-lo a um psiquiatra.
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Pensei que me mataria.
É sempre violento.
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lsso faz tanto parte dele
como a cor dos olhos.
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Se o quer, tem de aceitar
as coisas más, nao só as boas.
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Há 20 anos que o faço.
E fá-lo-ia novamente.
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Deixa-me envergonhada, Mel.
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-Devia ficar com ele, mas nao posso.
-Por que aceitou casar com ele?