12 Angry Men
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1:16:00
Oiçam-me.
1:16:02
Eu... nós... nós...
1:16:05
Este miúdo em julgamento. Este tipo
de pessoa. Vocês não os conhecem?

1:16:10
Há... há aqui um perigo.
1:16:13
Estas pessoas são perigosas.
1:16:16
São... selvagens.
1:16:19
Oiçam-me. Oiçam-me.
1:16:22
Eu ouvi. Agora sente-se
e não volte a abrir a boca.

1:16:29
Às vezes... eu digo-lhes...
1:17:07
É sempre difícil ultrapassar os
preconceitos pessoais neste tipo de coisas.

1:17:12
Sempre que nos deparamos com ele
o preconceito obscurece a verdade.

1:17:18
Eu não sei realmente
qual é a verdade.

1:17:20
Suponho que ninguém
pode ter certezas.

1:17:24
Nove de nós acham agora
que o réu é inocente.

1:17:28
Mas estamos apenas no domínio das
probabilidades. Podemos estar errados.

1:17:33
Podemos estar a tentar que um culpado saia
em liberdade. Eu não sei. Ninguém pode saber.

1:17:39
Mas temos uma dúvida legítima.
1:17:41
E isso é muito valorizado
no nosso sistema.

1:17:45
Nenhum júri pode declarar um homem
culpado a não ser que tenha a certeza.

1:17:50
Nós, os nove, não percebemos como é
que vocês, os três, ainda têm tanta certeza.

1:17:56
- Talvez nos possa dizer.
- Vou tentar.

1:17:59
Vocês fizeram excelentes objecções
mas eu ainda acho que o rapaz é culpado.


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