:07:01
	A General Motors era a companhia
mais rica do mundo...
:07:03
	e fechava fábricas enquanto
facturava milhões.
:07:07
	Nós não temos qualquer plano
para despedir 80000 pessoas.
:07:11
	Isto era uma espécie de antevisão.
:07:15
	Era o Presidente da General Motors,
Roger Smith.
:07:18
	Ele parecia ter um plano brilhante :
:07:21
	Primeiro fechava 11 fábricas nos EUA...
:07:23
	depois abria 11 no México, onde a
mão de obra é mais barata.
:07:27
	Agarra no dinheiro que se poupa na mão de obra
no México e utiliza-o para comprar outras empresas...
:07:31
	preferencialmente empresas
de alta tecnologia e de armamento.
:07:36
	Depois, diz ao sindicato
que está falido.
:07:37
	e eles devolvem uns milhões de
dólares em cortes nos salários.
:07:41
	Depois agarra nesse dinheiro
dos trabalhadores...
:07:43
	e elimina os seus empregos construindo
mais fábricas no estrangeiro.
:07:46
	O Roger Smith era um génio.
:07:48
	Acho que os nossos empregados estão a
dar novo ênfase à segurança do emprego...
:07:52
	e nós queremos ajudá-los nisso.
:07:54
	- O que tem a dizer ao Roger Smith?
- Vai ser duro.
:07:58
	Não posso dizê-lo na televisão.
:08:02
	Este estava para ser o primeiro
de muitos despedimentos em Flint...
:08:04
	O ultimo dia para a fábrica
da General Motors.
:08:08
	Penso que a maior parte de vocês sabe...
:08:11
	que esta é a primeira
grande fábrica a fechar...
:08:14
	em Flint.
Deixem-me dizer de outra maneira.
:08:16
	Isto não é o fecho de uma fábrica.
É a perda de uma linha de produção.
:08:28
	Os meus amigos e eu decidimos passar-nos
por uma equipa de televisão de Toledo...
:08:32
	para entrar na fábrica.
:08:34
	Eu não sabia muito bem como era
uma equipa de televisão de Toledo...
:08:37
	mas aparentemente resultou, e filmámos a
ultima carrinha a passar na linha de produção.
:08:51
	Porque está toda a gente contente?
Acabámos de perder o emprego.
:08:58
	Toda a gente aplaudiu.
Acabaram de perder os empregos.