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Apresento-te Sua Majestade,
a Rainha.
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Encantado!
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E a Princesa Bala.
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Bem-vindo à colónia, soldado.
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Não sabemos como expressar
a nossa gratidão
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pelo teu esforço heróico.
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O soldado pediu-me que vos
transmitisse o seu humilde apreço...
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Ora essa! Não custou nada.
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Foi apenas uma bravura normalíssima
e uma extraordinária coragem.
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No calor da batalha há muito
pouco tempo para pensar.
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É preciso atacar, atacar, atacar!
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Assim é.
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Como Vossa Majestade pode ver ele
ainda pensa no campo de batalha.
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Com a vossa licença, este é um bom
momento para indagar o soldado.
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Por favor, general.
No nosso primeiro encontro, não.
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Não te vi já em qualquer lado?
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Talvez.
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E talvez não.
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E, por outro lado...
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- Yowch.
- É isso! És o tipo do bar.
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Bar? Que bar?
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Dancei com este tipo no bar
uma noite destas.
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Ele não passava
de um operário.
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- Que fazias num bar?
- É o que também quero saber.
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Isto não tem nada a ver comigo.
Olhem para o que este operário fez.
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Deve estar a pensar noutra pessoa.
Eu sou um soldado.
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Exactamente.
Eras um operário,
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mas agora és um herói de guerra.
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É um operário?
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Um operário dançou
com a minha noiva?
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Noiva?
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Esperem. Isto não é o que parece.
Eu posso explicar.
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Ela é que tomou a iniciativa.
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Prendam-no.
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Tenha calma.
Não podemos conversar?
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Que está a fazer?
Largue a minha filha.
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Ele leva-a como refém!
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Não, não levo nada.
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Quer dizer, sim. Levo, pois!
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Mais um passo
e acabo com a princesa!
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Larga-me!
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Não me façam magoá-la.