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-Sente-se.
-Obrigado.
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Qual cliente?
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Agora suscitou a minha curiosidade.
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John Coffey.
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Coffey.
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Tem-lhe causado problemas?
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Não. Ele não gosta do escuro
e chora ocasionalmente...
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...tirando isso...
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Ele chora? Devia chorar muito.
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Sabe o que ele fez?
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Li as transcrições do tribunal.
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Muito obrigado, minha senhora.
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Não tem de quê.
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Meninos!
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O almoço está pronto! Venham!
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Já vamos, mamã!
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O que está a tentar descobrir
exactamente?
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Será que ele já tinha feito
algo idêntico?
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Porquê? Ele disse alguma coisa?
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Não, mas um homem
que faz algo assim,
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é porque desenvolveu o gosto por isso
com o passar do tempo. Ocorreu-me...
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...que talvez fosse fácil
seguir-lhe o rasto... e descobrir.
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Um homem do tamanho e da cor dele
não é difícil de localizar.
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Pode pensar assim,
mas está enganado.
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Acredite, nós tentámos.
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É como se tivesse caído do céu.
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Como pode ser?
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Estamos numa depressão.
Um terço do país está desempregado.
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Andam milhares de pessoas à deriva
à procura de emprego.
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Até um gigante como o Coffey
pode passar despercebido.
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Pelo menos, até matar duas miúdas.
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Tenho de admitir...
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...que ele é estranho.
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Mas não parece haver uma verdadeira
violência dentro dele.
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Conheço homens violentos,
Sr. Hammersmith.
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Lido com eles todos os dias.
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Não veio perguntar-me se eu achava
que ele já tinha morto alguém.
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Veio ver se eu acho que ele o fez.
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E então? Acha?
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Raramente vemos um caso
menos ambíguo.
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Encontraram-no com as vítimas
nos braços.