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É verdade.
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Quando chegou a casa,
nesse dia, estava...
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...melhor.
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Um momento. Estão a falar de...
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...uma cura autêntica?
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Um milagre divino?
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Estou.
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Se o dizes, eu acredito.
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Que temos nós a ver com isso?
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Estão a pensar na Melinda.
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Na Melinda?
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A Melinda Moores?
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Então, Paul, achas mesmo
que podes ajudá-la?
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Não é uma infecção da bexiga,
nem sequer um rato esmagado...
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-...mas talvez seja possível.
-Um momento.
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Estão em causa os nossos empregos.
Meter uma doente no bloco?
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Não. O Hal jamais concordaria.
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Vocês conhecem-no. É um descrente.
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Então, estão a pensar...
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...Ievar o John Coffey até ela.
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Nesse caso, não arriscaríamos
apenas os empregos, Paul.
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Se formos apanhados,
vamos para a prisão.
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-Podes crer.
-Tu não, Dean.
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Na minha opinião,
devias ficar no corredor.
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Assim, podes negar tudo.
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Por que tenho de ficar para trás?
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O nosso filho já é crescido.
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Já foi para a escola.
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As filhas do Harry
já estão casadas.
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O Brutal é solteiro.
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És o único que tem dois filhos
e outro a caminho.
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Não falemos
como se planeássemos fazê-lo.
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Ajuda-me, Brutal.
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Tenho a certeza
de que é uma boa senhora.
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Impecável.
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O que lhe está a acontecer
é um crime, Brutal.
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Contra os olhos, os ouvidos
e o coracão.
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Não duvido.
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Mas nós não a conhecemos
como tu e a Jan, pois não?
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E não esqueçamos
que o John Coffey é um assassino.
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E se ele escapar?