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Não foi assim tão alto.
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Viste a 7 vertical de domingo?
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-Não, falhei esse.
-Palavra de 1 2 letras.
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"Desejos"? "Condições"?
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"Necessidades"?
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Exactamente.
Foi um ataque directo a mim.
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Ben, vá lá.
Estás a ser pateta.
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Era apenas uma pista
numas palavras cruzadas.
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Eu conheco a minha mulher.
Estava a atacar-me.
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E para quê?
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Por ter necessidades.
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Como se ter necessidades
seja uma coisa terrível.
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Indica-me uma pessoa neste planeta
que não tenha necessidades.
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Devias provar este pão molhado
em azeite. É delicioso.
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Stan, dá o pão ao Ben.
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Por que tens de gritar sempre?
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-Quem estava a gritar?
-Tu.
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Aquilo não era um grito.
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Para ele, tudo são gritos.
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No "gritómetro" de todos,
isso foi um grito.
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Aquilo foi um grito?
Para ele não foi um grito.
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A mãe dele falava alto.
Ele ainda a ouve.
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Como a posso ouvir?
Tu suplantaste-a.
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É verdade.
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Nos últimos anos,
quando a Katie abria a boca,
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eu só ouvia a mãe dela.
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A Dot.
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Não foi fácil para Katie ser criada por
uma mulher tão complicada como a Dot.
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Por favor,
ela não era complicada.
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Ela era uma idiota que complicava
a vida de todos.
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Não acreditariam
nas dificuldades emocionais
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que esta tartaruga rabugenta
causou.
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Tudo tem de estar
numa caixinha limpa
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com um pequeno laço azul.
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Pontual.
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Ordenado.
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Que Deus proibisse que algo
de inesperado acontecesse,
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qualquer acaso, casualidade,
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uma reviravolta,
uma eventualidade.
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Não, nem pensar!
Não é permitido!
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Fora dos limites!
Bola fora!
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Uma penalidade de 1 5 jardas!
Demasiado tempo a ser espontâneo!
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Tudo tem de estar ligado.
Há que ligar os pontos.
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Talvez seja por isso
que lhe chamam Dot (ponto).