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Dantes era um idiota, mas já não sou.
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Graças a si, agora vendo computadores,
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e o melhor é que
eles se vendem sozinhos.
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Eu só presto um serviço de apoio,
por uma pequena taxa,
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que mantém os clientes felizes
e eu também.
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Sou muito feliz. Muito feliz.
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Era um trabalho de merda.
Odiava-o.
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Estamos todos envolvidos.
Manchester, aqui vamos nós.
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Nem por isso. Há mais um.
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O Victor?
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Quem é o Victor?
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Diz-se que, uma vez,
o Victor roubou as jóias da coroa
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da Torre de Londres, e voltou
a pô-las lá sem darem por isso.
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- Se ninguém viu, como é que se sabe?
- Li no jornal "News of the World".
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- Sim, foi aí que li.
- É um mestre do disfarce.
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Sim, às vezes,
nem eu próprio o reconheço.
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- Victor?
- Sou a mulher do Victor.
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Depois de trabalhar consigo,
tentou deixar o crime,
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canalizando os seus interesses
para a arte dramática amadora.
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Mas, uma noite, fugiu para ir
rebentar o cofre da Jackson,
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aquela fábrica de comida...
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Dois dias depois, uma
das máquinas funcionava mal.
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Acham que ele deve ter caído
na máquina de picar carne.
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Nessa altura,
a encomenda já tinha saído.
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Tentaram recuperá-la,
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mas só conseguiram reaver meia
dúzia de tartes e duas empadas.
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- E foi isso que...
- Sim.
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Mas que desperdício.
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De vida humana.