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Bem-vindos ao meu humilde lar.
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Só há uma regra: Tirar os sapatos.
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É que o tapete é novo...
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Tirando isso, sintam-se em casa.
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Em relação às dormidas,
tenho um quarto de hóspedes...
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- Obrigadinho.
...um sofá-cama...
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- É meu.
...e um colchão insuflável.
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É para mim!
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- Óptimo. Alguém tem fome?
- Sim.
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Temos houmous, taramosalata
e cuscus,
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tabbouleh,
azeitonas recheadas, queijo.
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- Onde está o queijo?
- No frigorífico.
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- Tem pão?
- Focaccia.
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- Isso é às fatias?
- Está pronto a comer.
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- Não, não é às fatias.
- Está bem.
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Muito bem, o banco. Vista aérea.
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Estrada lateral aqui,
porta da frente, três janelas,
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escadas com um elevador,
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e uma porta nas traseiras
que penso ir dar à caixa-forte.
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Portanto, é básico.
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O que nos impede de entrar
na caixa-forte e tirar a cassete?
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Isso não importa.
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As portas são à prova de bomba,
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as janelas são de vidros duplos
e não há prédios ao lado.
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Há um circuito de televisão
interno e externo.
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E alarmes em todas as portas e janelas.
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Detectores de calor e movimento...
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Ligados a um sistema áudio
e a um centro de controlo da Polícia.
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E depois temos a caixa-forte.
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As paredes de betão
têm 1 metro de espessura.
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Há uma porta com duas toneladas.
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Uma fechadura cujo segredo é mudado
cada semana, de abertura retardada...
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Que apenas pode ser alterada do interior.
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Café fresco?
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Isola-se o fornecimento de energia
ao sistema e corta-se.