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A ÚLTIMA DAS GUERRAS
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Que saudades eu tenho
da Escócia e do mar.
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O mar. Não há nada
que se lhe compare.
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O sal na cara, o vento nas costas,
e o mundo inteiro à nossa frente.
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E somos mais livres que um pássaro
no ar ou um peixe no oceano.
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Ser livre.
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Lembro-me que foi por isso
que participei na II Guerra,
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para acabar com todas
as guerras.
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Eu estava na Universidade
a estudar para ser professor,
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quando ocorreu o recrutamento.
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Eu estava ansioso para pôr de lado
os meus estudos
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a troco da glória da acção.
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Parei de estudar História
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para me tornar parte dela.
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Ingressei no orgulhoso posto dos
Argyll e Sutherland Highlanders
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e passei a ser o Capitão
Ernest Gordon.
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O meu comandante era
o Tenente-coronel Stuart McLean,
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o melhor comandante que
o 93º Batalhão alguma vez teve.
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Um homem de profunda lealdade
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ao seu país, ao seu dever
e aos seus homens.
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Uma lealdade que ia competir
com a do segundo comandante,
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o Major Ian Campbell.
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Um homem com uma devoção
apaixonada pelo Coronel,
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assim como pela Causa.
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E foi a nossa lealdade que
eventualmente viria a ser testada.
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Os Argylls tinham o legado
de ser a última linha de defesa.
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E nós íamos provar
esse legado mais uma vez,
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face à derrota e à captura
pelo inimigo.