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é muito interessante
e muito contemporânea.
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Não creio... Ela fez-nos usar
uma linguagem muito moderna,
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um dialecto mais moderno.
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Penso que as pessoas
não vão ser desencorajadas por isso.
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É interessante mostrar
que as pessoas em 18 15
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tinham problemas semelhantes
àqueles que nós temos hoje.
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Foi daqui que veio o nome
da revista dos nossos dias.
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Isto era a algazarra social da moda.
Nós éramos estrelas da "pop".
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O Puff Daddy seria ideal para "A Feira
das Vaidades". Foi feito para isso...
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...esse tipo de exibição grandiosa
de estilo,
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e a sensação de realização pessoal.
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Não supõe o quanto tem
a Becky querido conhecê-lo.
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Para me certificar
que é digno da querida Amelia.
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E quem o decide, a menina?
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O próprio William Thackeray
nasceu na India,
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e o seu romance desenrolava-se numa
altura em que as influências de Leste
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comecavam a estar na moda
na sociedade inglesa.
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Por isso, Mira Nair,
a realizadora indiana
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de "Mississippi Masala"
e de "Casamento Debaixo de Chuva",
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pôde inserir a sua visão única
na história de Thackeray,
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introduzindo temas
da sua própria experiência.
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Uma coisa que não quero fazer
com "A Feira das Vaidades"
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é torná-la num drama
sobre uma época majestosa.
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Foi nesta altura
que a sociedade inglesa
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sentiu pela primeira vez o fluxo
de riqueza vindo das colónias.
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E havia uma enorme interaccão
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com a Índia, com a China,
com todos os sítios
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dos quais os ingleses
se haviam tornado colonizadores.
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Por isso, no que toca à arte,
ao guarda-roupa, aos xailes,
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até mesmo aos quadros,
eu quero reflectir essa época.
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Aquele período foi extravagante.
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A Grã-Bretanha estava grandemente
envolvida com a India.
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O comércio entre os dois países
trouxe grande riqueza à Inglaterra.
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E, obviamente, ela desenvolveu
esses elementos e realcou-os
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para dar cor, vida e vibração
ao filme.
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Há um grande grau de irreverência